sábado, 4 de junho de 2011

Medusas e Caravelas

Invertebrados Marinhos


Medusas e Caravelas

As medusas e caravelas são encontradas em todos os mares. Vivem em águas claras, quentes e não muito profundas. No Brasil são encontradas do maranhão até Alagoas e do sul da Bahia até Santa Catarina.
Os sintomas causados por medusas e caravelas depende, principalmente, da região geográfica. As dos Oceano Pacífico são as mais conhecidas e apresentam um veneno mais ativo.
SINTOMAS: Leve sensação de formigamento com formação de bolhas e erupções; descamação da pele e dores abdominais; calafrios, febre, indisposição, mal-estar e diarréias.
TRATAMENTO: Em caso de acidentes, a vitima deve ser retirada imediatamente da água para evitar o afogamento. Em seguida, retire os tentáculos aderidos à pele, ou mesmo à roupa de neoprene, com auxílio de toalhas, algas ou areia. Aplicação, sobre as lesões, de álcool, solução de amônia, bicarbonato de sódio ou solução de ácido bórico; cortisona e anti-histamínicos em intoxiacações graves.
MEDUSA
FILO: Coelenterata
CLASSE: Schiphozoa
ORDEM: Acalephae
NOME CIENTÍFICO: Cyanea lamarchi
FAMÍLIA: Semeostomidae
DIÂMETRO: até 60 cm
SEXO: Unissexuada. Pões ovos e apresenta estágio larval
COR: branco azulado
Os banhistas que tocar a medusa logo sentirá uma sensação de queimadura. Também é conhecida como Água-viva. É um metazoário que possui uma arma: células urtificantes, cujo veneno paralisa presas menores e pode mesmo ser nocivo às pessoas. Seu nome foi tomado de uma Górgonas da mitologia grega - a Medusa, que tinha a cabeça redeada de serpentes.
CARAVELA
FILO: Cnidaria
CLASSE: Physalia
ORDEM: Siphonophora 
FAMÍLIA: Semeostomidae
NOME CIENTÍFICO: Physalia physalia
Flutua na superfície da água, graças a uma bexiga colorida, cheia de gases. Arrasta na parte inferior, tentáculos de até 30 cm de comprimento. Possui centenas de células secretoras de veneno.
A caravela, se desloca na superfície da água de mares tropicais, através da ação do vento sobre sua bóia azul repleta de gases. Seus tentáculos urticantes, que podem ter mais de 20 metros de comprimento, estão presos aos pólipos da parte inferior da bóia.
Estes possuem nematocistos, cápsulas que liberam substâncias tóxicas paralisantes sobre suas presas. Os tentáculos urticantes transferem o alimento para os pólipos especializados na alimentação, onde ocorre a digestão.

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